O Teste Ergométrico, conhecido também como teste de esforço ou teste da esteira, serve para avaliar o funcionamento do coração durante o esforço físico.
Preparo e Orientações:
O Teste Ergométrico, conhecido também como teste de esforço ou teste da esteira, serve para avaliar o funcionamento do coração durante o esforço físico. Ele pode ser feito na esteira ou na bicicleta ergométrica, permitindo que a velocidade e o esforço sejam aumentados gradualmente, dependendo da capacidade de cada pessoa. Assim, este exame imita momentos de esforço feitos durante o dia-a-dia, como subir escadas ou uma ladeira, por exemplo, que são situações que podem causar desconforto ou falta de ar nas pessoas com risco para infarto.
Preparo para fazer o Teste Ergométrico
• Não realizar exercício físico 24h antes de fazer o teste;
• Dormir bem na noite anterior;
• Não ficar de jejum para o exame;
• Comer alimentos de fácil digestão, como iogurte, maçã ou arroz, 2 horas antes do teste;
• Vestir roupas confortáveis para exercício físico e tênis;
• Não fumar 2 horas antes e 1 hora após o exame;
• Levar uma lista com os remédios que toma.
O resultado do exame é interpretado pelo cardiologista, que poderá iniciar o tratamento ou indicar outros exames complementares para a investigação do coração, como cintilografia miocárdica ou ecocardiograma com estresse e até mesmo um cateterismo cardíaco.
Quando é solicitado o Teste Ergométrico
• Suspeita de doenças na circulação do coração;
• Investigação de dor no peito, devido a infarto, arritmias ou sopro cardíaco;
• Observação de alterações na pressão durante o esforço, na investigação de hipertensão arterial;
• Avaliação do coração para realização de atividade física;
• Detecção de alterações causadas por sopro no coração e defeitos nas suas valvas.
Quando não deve ser feito o Teste Ergométrico em pacientes com:
• Limitações físicas, como impossibilidade de andar ou pedalar;
• Alguma doença aguda, como infecção;
• Suspeita de infarto agudo;
• Angina do peito instável;
• Insuficiência cardíaca descompensada;
• Miocardite e pericardite;
• Gravidez.
Por isso, é importante sempre consultar um médico cardiologista de confiança. Apenas ele saberá dizer se você precisa ou não realizar o exame.