As mulheres têm uma boa reputação sobre cuidar de sua saúde, se comparadas com os homens. Mas, você sabe quais exames de rotina ginecológica elas precisam fazer?
Geralmente, os exames são solicitados por um ginecologista. Porém, outros especialistas que cuidam da saúde feminina, conforme a necessidade de cada paciente, também podem solicitá-los.
Neste artigo, separamos os principais exames de rotina ginecológica para as mulheres. Leia o texto para saber mais sobre este assunto!
Quando a mulher precisa fazer os exames de rotina ginecológica?
Normalmente, o exame de rotina ginecológico é indicado para todas as mulheres que iniciaram sua vida sexual ou para aquelas que têm mais de 25 anos. Ele deve ser feito, pelo menos, uma vez ao ano até a terceira idade.
No entanto, é recomendado que a menina seja consultada por um ginecologista a partir da primeira menstruação para que ela se acostume com as consultas rotineiras e tire suas dúvidas.
Em relação à frequência, saiba que os médicos indicam que as mulheres assintomáticas sejam submetidas a uma avaliação abrangente a cada ano, mesmo no caso de uma nova pandemia de corona vírus.
Essa sugestão é eficaz, principalmente, para as mulheres grávidas, pacientes com doenças crônicas, pacientes com câncer e imunocomprometidos, pois eles não devem adiar o exame.
Quais exames são necessários para as mulheres?
Os exames de rotina ginecológica variam com a idade de cada paciente. Para dar uma frequência exata, o especialista irá considerar os fatores de risco e a história clínica, individual e familiar de cada pessoa. Algumas avaliações adicionais também podem ser necessárias em alguns momentos.
Veja os principais exames de rotina ginecológica que separamos conforme a idade de cada paciente:
Mulheres com menos de 20 anos
Para pacientes com menos de 20 anos, além de uma avaliação clínica completa com exames padrão, como medição da pressão arterial, palpação da tireoide, etc., são necessários os exames sorológicos (exames imunológicos para avaliar se elas estiveram em contato com determinados pacientes), exames de imagem e laboratoriais (principalmente sangue, parasitologia fecal e rotina de urina).
Já em relação aos exames de sangue, eles podem ser:
Padrão: consiste em hemograma completo, colesterol total e pontuações (HDL, LDL e VLDL), triglicerídeos, glicose, creatinina, transaminase ou TGO (AST) e TGP (ALP), hemoglobina glicosilada, γ-glutamiltransferase, Ferro e proteína total e frações.
Hormônios: recomendado para estudar desequilíbrios hormonais, incluindo T3 total, T4 livre, hormônio estimulador da tireoide (TSH), hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol (E2) e cortisol.
Doenças infecciosas: rastreio para HIV1 e HIV2, VDLR (sífilis), anti-HBs e outros (para hepatite B), anti-HCV (para hepatite C), teste de clamídia, teste de gonorreia, herpes 1 e 2 (anticorpos) IGG ou IGM anticorpo), e outras patologias com foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Durante a adolescência, a ultrassonografia pélvica é realizada para avaliar os ovários, a parede uterina e o endométrio. O exame de Papanicolau é essencial, em alguns casos, assim como outros exames para avaliação ginecológica personalizada.
Mulheres entre 20 e 30 anos
Nesta idade, a lista de exames cresce um pouco e a principal novidade é a ultrassonografia da mama. Há alguns anos, esse exame só era necessário em qualquer achado suspeito no exame clínico (palpação) ou qualquer sintoma mamário relacionado.
Em caso de mulheres gestantes, as recomendações mudam, pois, elas precisam seguir uma extensa lista de exames para fazer neste período. As solicitações são divididas por trimestre, para acompanhar o desenvolvimento do bebê e a saúde da futura mamãe.
Mulheres de 31 a 40 anos
Nessa idade pode ser solicitado exame de HPV e avaliações para começar a controlar a tireoide, verificando assim a dose dos hormônios tireoidianos (T3, T4 e TSH) e exames complementares, como ultrassom da tireóide, cintilografia ou biópsia.
Por outro lado, a mamografia e a citologia tumoral podem ser realizadas, de acordo com o histórico familiar de cada paciente.
Mulheres entre 41 e 50 anos
Nessa fase, as mulheres acrescentam as mamografias de rotina ao checklist, que devem ser feitas até os 75 anos. O objetivo é verificar se existem chances de a mulher ter câncer de mama.
São solicitados também os exames de sangue para verificar o colesterol e triglicerídeos. Eles são essenciais para prevenir doenças cardiovasculares. O mesmo se aplica ao açúcar no sangue em jejum, essencial para a prevenção do diabetes.
Mulheres com mais de 51 anos
A partir dos 51 anos, as mulheres precisam realizar mais um exame junto aos de rotina: densitometria óssea. Ele é ideal para diagnosticar a presença de osteoporose e osteopenia.
Também entram na lista das avaliações de rotina os exames cardiológicos, como eletrocardiograma, podendo ser acompanhado do teste ergométrico e do ecodopplercardiograma.
Porque os exames de rotina ginecológica são importantes para as mulheres?
É através dos resultados dos exames de rotina que o médico pode orientar a paciente sobre a adoção de medidas preventivas no seu dia a dia, como alimentação saudável, pratica de exercícios físicos, a importância de dormir bem e como cuidar melhor da saúde mental.
A mudança de hábitos é muito comum quando a paciente é diagnosticada com alguma situação que comprometa sua saúde. Mas, saiba que os exames de rotina podem ajudar na prevenção de diversas doenças, pois eles permitem diagnosticar possíveis alterações de forma precoce, aumentando assim as chances de sucesso nos tratamentos.
Em mulheres, as patologias que mais causam problemas de saúde, e que podem ser prevenidas ou tratadas, são:
– Doenças cardiovasculares: podem ser diagnosticadas através de exames como colesterol total e frações, triglicérides e glicemia de jejum, além da medição da pressão arterial;
– Câncer de mama: pode ser rastreado pela ultrassonografia das mamas, pela mamografia e pela ressonância magnética das mamas (indicado para pacientes com menos de 40 anos de idade e alto risco para neoplasias mamárias);
– Câncer de colo uterino: pode ser detectado pelo Papanicolau e por exames complementares, como a colposcopia e a biópsia do colo do útero;
– Câncer de intestino, cólon e reto: eles são rastreados no exame que identifica sangue oculto nas fezes ou na colonoscopia;
– Osteoporose: pode ser rastreada ou controlada pelo exame de densitometria óssea (da coluna e quadril).
Viu só como os exames de rotina são importantes para manter a saúde em dia? Por isso, por mais corrido que seu dia seja, não deixe de fazer todos os exames solicitados pelo seu médico.
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Por: Consulta Fácil
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